domingo, 15 de maio de 2011

Lamentável : Em Piancó famílias se alimentam de restos de comida retiradas de lixão



Contradizendo as declarações e as promessas da Prefeita Flávia Serra Galdino, que nos seus discursos eleitoreiros, prometia lutar incansavelmente para melhorar a vida das famílias mais carentes de Piancó, onde dizia que “Piancó é de todos nós” e se posicionava como “a mãe de todos”, a realidade é bem diferente; famílias que pela vida miserável que levam pelos lixões, estão órfãos e longe da sua proteção.
Sob o céu azul do sertão, num cenário desolador, mães de família, crianças, e adolescentes, disputam o lixo de todo dia, entre porcos, moscas e os gases tóxicos liberados dos alimentos em decomposição. 

Sobrevivendo de restos de comida encontradas no lixão, Ângela Maria Barboza da Silva, 32, casada, mãe de cinco filhos, moradora do Campo Novo, diz que há oito anos a sua alimentação e dos seus filhos, recolhe no lixo; “levo arroz, macarrão, restos de frango, pão, e outras comidas; quando ta muito podre, eu escaldo e como junto com meus filhos; a minha vida piorou muito depois que eu fui demitida da prefeitura, meu marido encontra-se preso e a única saída para eu não morrer de fome com meus filhos é o lixão”.
Eu não só levo comida, como também recolho algumas garrafas, papelão, latinha de cerveja e outros objetos, é a nossa salvação esse lixo, aqui onde agente mora só nos restou o lixo e é dele que agente vive, declarou Maria de Lourdes Paulino, 38, mãe de nove filhos, também residente no Campo Novo.
A vida dos piancoenses que sobrevivem do lixão é um ato de calamidade pública, não só entristece o mundo como também chama atenção da sociedade política local para a vida miserável e desumana desses sobreviventes.

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